Ao longo da entrevista, Virgínia fala sobre como os tempos mudaram, expressando um misto de orgulho e preocupação em relação à continuidade da tradição. Embora a tradição dos bolos tenha resistido ao tempo, refere que as novas gerações, incluindo a sua neta, enfrentam desafios em manter essa herança viva, especialmente devido à falta de incentivos e à dificuldade do trabalho manual.

A neta, Ana Margarida Marçal, refere o futuro incerto desta tradição. Confessa que é gratificante ver as pessoas nas romarias à espera dos seus bolos, sabendo que não é apenas pelo produto, mas também pelo carinho e tradição que eles representam. Para esta família manter esta tradição viva é mais do que uma ocupação, é o esforço e dedicação para preservar uma herança cultural; é um ato de amor e respeito pelas gerações passadas e futuras. Apesar das dificuldades, Virgínia sente-se realizada ao ver que a neta está a aprender a arte com dedicação.